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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Por que o blog tem incomodado tantas pessoas?

Eis aí uma questão interessante de se pensar e analisar.
Contrariamente ao que alguns pensam e tem manifestado, vejo que o senhor Aurélio Reis tem de alguma maneira contribuído substancialmente para o (re)olhar crítico e reflexivo dos problemas e questões que envolvem a cidade de Goiânia atualmente, em seus aspectos de infra-estrutura, políticas publicas, educação (formal e cidadã), saúde, trânsito, sistema de transporte público, desenvolvimento econômico, atuação das empresas e indústrias, problemas ambientais, segurança pública, análise do modus operandi dos meios de comunicação regional e local, inovações tecnológicas,apoio ao esporte, e incentivo às variadas formas de manifestações culturais; além é claro de estar sendo um excelente instrumento de informação atual e relevante, do que ocorre no cenário goianiense cotidianamente, e que muitas vezes não chega a ser noticiado em nenhum jornal desta cidade, seja de massa ou acadêmico.
Com base nisto, penso que, o fato de simplesmente correr os olhos por este blog, de maneira rápida e superficial (o que, por si já é um indício de alienação tecnocrática, induzida em meio tecnológico)não permite a ninguém poder deduzir conclusões sobre o relevante e significativo trabalho produzido pelo senhor Aurelio.
Se queremos dialogar com ele, criticá-lo e propor novos olhares devemos então, primeiro analisar todo o trabalho produzido desde que iniciou suas atividades, refletir sobre os pontos positivos e negativos da proposta do CARROÇA NO ASFALTO, para depois debatermos.
Sentir-se incomodado com a expressão Goiânia Roça City, revela-nos, por lógica, duas premissas prováveis: 1ª- Pensa que Goiânia já é uma completa metrópole e que não temos mais nada de atraso a ser dialogado; ou, 2ª- Sente um robusto complexo de inferioridade por ser ao mesmo tempo goianiense e goiano, e prefere então, rosnar, atacar e morder do que capacitar-se a pensar e dialogar.
É preciso entender que, com esta expressão metafórica, o senhor Aurélio não está ingenuamente chamando Goiânia de roça; mas sim, provocando e incitando a abertura de uma reflexão e diálogo sobre a cidade, seus cidadãos e sua cultura, em todas as suas perspectivas e possibilidades.
Pois, é somente por meio do diálogo, calmo ou traumático, que os povos e suas culturas evoluíram e poderão evoluir. Acreditar que está tudo bem, que certos assuntos e temas não devem ser pensados e debatidos, é acreditar na estagnação, no retrocesso, na reprodução sistemática dos medíocres conhecimentos que se tem, e por fim não chegar a lugar algum.
Neste sentido, é com muita honra e orgulho que saúdo o nobre amigo e comunicador paulista Aurélio Reis e seu inovador e empreendedor projeto.
Vida longa ao Carroça no Asfalto.
Alexandre Ribeiro.
[editado]